Justificativa ( ou não)

Gosto de fotografar os lugares onde passo e isto inclui as camas ou lugares onde durmo. Certa vez um blogueiro, o Eduardo, do Varal de Ideias lançou o desafio de que se postasse o lugar onde se dorme e fiquei indecisa, não pela exposição, mas porque talvez parecesse estranho, tantos lugares para postar na casa dele, em seu blog. Sentia como uma invasão pleitear tanto espaço fora daqui, então criei mais este aqui. Posso apresentar as mais recentes, e conforme for encontrando as mais antigas, traze-las tambem.

Mais explicações estão por aí, nas outras partes do sítio ou da casa...

domingo, 29 de julho de 2012

QUEBRANDO HÁBITOS

Cheguei  a Campos do Jordão  em pleno Festival de Inverno, sem reservas em hotel nem pesquisa sobre hospedagem. Eu, sozinha, tudo bem. Acontece que dessa vez eu tinha arrastado  em minha aventura, uma filha e seu filhinho  de 6 meses. A  primeira vez que fui  a Campos do Jordão, foi com dois filhos, a mais velha,  com um ano e meio  e o outro com tres meses,  para um camping. Sou assim. Meiomuito doida, o que fazer... Mas é que, na véspera,  lera em alguma midia que meu irmão mais novo, bem mais novo, rapa de tacho, estaria regendo  a orquestra da qual é, atualmente, titular  e que eu nunca assistira . Ando mesmo desatualizada, ou melhor, entocada em meio a muitos problemas.  Com saudades subitamente aumentadas a um nível exorbitante, a ultima vez que nos vimos foi no funeral da Mãe, bem mais de um ano se passou,  e na iminência de receber a primeira parcela do 13º , que tinha outras destinações  mais...úteis, resolvido onde ficar filha e neto - comigo, vou dormir, acordo, arrumo as malas , minha querida roupa de inverno e... fui. Sem avisar, sem organizar.
450 km.  Mole para mim ! Pobres do  nenem e mamãe!  

Chegando,  primeiro compro o ingresso, localizo o teatro, auditório Claudio Santoro, cidade da música, parque, coisa assim e depois  saio em busca de pousada com vagas em alta temporada  e relativamente baratinha. Um pernoite.  Demorou 20 minutos  e para que eu conseguisse exatamente o que queria. Na primeira que fui encontrei a possibilidade de ocupar a vaga  de uma reserva para os dias seguintes. Não poderia ficar mais um dia caso mudasse  de ideia. Tudo ocupado por todo o fim de semana. Mas estávamos alojados, com linda vista, em apenas uma cama de casal. Como não estou mais habituada  a dormir com nenem, com medo de amassá-lo em minha agitação paroxística do sono ( kkkkk) preferi, ao chegar do concerto, arrumar minha cama no chão e dormi  melhor do que sempre.


Ao acordar, o visual da janela  do quarto, aquela janelinha da direita, em cima era lindo.
Mas não podíamos ficar. Passeio pela cidade, chocolate com o Mano  e a Cunhada no Capivari,  comprinhas, pois ando meio fraca da Vontade ( ou seria em surto maníaco?) e  iniciamos a volta, ou pensávamos isso.  Mais uma vez as modernas tecnologias interferindo no que eu antecipara, seriam esses dias. Toca o celular. Eu ainda me maravilho com esse telefone móvel.  Como desejara algo semelhante quando com filhos pequenos trabalhava tanto para mante-los. Era a filha mais velha. Ainda não havíamos conversado desde que voltara de sua ultima viagem, trabalho de campo  e ela diz logo  que, cansada, iria ministrar uma oficina,  com o marido e levariam  meus dois netos mais velhos -  em Visconde de Mauá. Praticamente no caminho de casa.  Trinta, quarenta quilometros à esquerda, uma serra linda, a ultima vez que fui estrada de terra, mas deve estar calçada, -" Vanessa, topa?", 
Chegamos anoitecendo, o neném cansado de maus-tratos, a tal da cadeirinha será vista no futuro como instrumento de tortura do inicio do sec XXI, óbvio que a lei foi burlada muitas vezes, substituida pelo aconchego do colinho. Onde pousar ?  Ao longo do caminho para Maringá todas as pousadas apresentavam placas Não há Vagas. Uma sem essa advertência, na recepção me informam não haver vagas. Peço uma indicação, gentilmente me levam a uma vizinha que vai  inaugurar sua pousada na próxima semana


 Maravilha de acolhida, de local.


O frio e a neblina, das quais sinto tantas saudades.


E MAIS, vou postando por aí. 
como  AQUI, sobre Campos do Jordão e daí siga as indicações.  AQUI, no blog das janelas, fachadas, tambem.  Ou em um classico dos anos 70, outro link